Segunda-feira, 27 de Maio de 2024 - 12h25

Eu Tenho Voz chega na EMEB Luzia Francisca de Souza Martins, em Jundiaí

Familiares dos estudantes assistiram a peça “Marcas da Infância,” que ensina os jovens a se defender da violência e do abuso sexual

No último sábado (25.05), a peça “Marcas da Infância”, roteirizada e encenada pela Cia. NarrAr Histórias Teatralizadas, que ensina de forma lúdica crianças e jovens a se defender do abuso sexual e da violência, foi apresentada para as famílias dos alunos que frequentam a EMEB Luzia Francisca de Souza Martins, no Ivoturucaia, em Jundiaí.

A peça faz parte do Projeto Eu Tenho Voz, idealizado e coordenado pela juíza Hertha Helena Rollemberg Padilha de Oliveira, 1ª vice-presidente do Instituto Paulista de Magistrados (IPAM) e é também uma das iniciativas e ação do programa de Comunicação não Violenta desenvolvido pela Unidade de Gestão de Educação (UGE).

“Nós queremos levar às crianças a informação sobre como pedir socorro para sair de uma possível situação de violência. E como combatemos? Com informação. E Jundiaí investe nisso, porque vê a proteção da criança como prioridade”, disse a juíza Hertha Helena Rollemberg Padilha de Oliveira.

A diretora da escola, Vera Lúcia Martins Passero, falou da importância da discussão acerca do tema violência contra as crianças. “O teatro é uma comunicação direta com o emocional das pessoas. Muitos saíram daqui refletindo sobre o assunto. E nós queremos reforçar que é possível educar sem violência”.

A gestora adjunta da UGE, Tânia Gurgel, lembrou que a UGE é uma rede intersetorial de atendimento à vítima que quebra o silêncio e é composta pelas Unidades de Gestão de Assistência e Desenvolvimento Social (UGADS), Cultura (UGC), Esporte e Lazer (UGEL) e de Promoção da Saúde (UGPS) da Prefeitura, além do Ministério Público e dos Conselhos Tutelares. “Trazer a peça Marcas da Infância do Projeto Eu Tenho Voz para ser apresentada nas escolas e também para os pais de alunos é uma atividade que impacta tanto as crianças que nunca passaram por algum tipo de violência, mas principalmente àquelas que já sofreram algum episódio, pois elas se sentem mais seguras de reportar o abuso, já que contam com uma escuta especializada e acolhedora na Rede”.

O portal da Prefeitura de Jundiaí noticiou o evento. Leia a matéria completa aqui.

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